quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

2009

Enquanto a maior parte do mundo festejava a entrada no ano de 2009 com os excessos tão próprios da época, uma minoria - felizmente - não tinha nenhumas razões para festejar. Falo dos habitantes da Faixa de Gaza, zona onde uma vez mais inocentes são mortos sem qualquer justificação para tal.
A guerra opõe Israel ao grupo terrorista Hamas, mas o verdadeiro significado desta guerra é algo que nunca conseguirei compreender. Obviamente estou a referir-me à religião, a principal criadora de mortes ao longo da nossa história. Mas, então se a guerra opõe Israel e um grupo terrorista islâmico, porque é que os inocentes são os que mais sofrem? Como qualquer grupo desta índole, o Hamas fez um excelente trabalho em ganhar a confiança e o apoio da população daquela zona. Todos compreendemos que pessoas pobres e com poucas hipóteses de o deixar de ser apoiarão quem lhes der de comer e quem lhes trouxer outros bens necessários. E foi precisamente isso que o Hamas fez naquela zona com o apoio do Irão.
Através dessa confiança, instalaram-se confortavelmente na Faixa de Gaza. Montaram centros operacionais dentro de mesquitas, de casas civis...até dentro de escolas. Quando Israel decidiu atacá-los, não é de estranhar que muitos civis tenham também perdido a vida.

Embora pudesse dar a parecer, eu não sou a favor da ofensiva de Israel. E digo isto porque a guerra foi motivada pela religião, uma forma de controlar as mentes das pessoas através de uma palavra: fé. Basta dizer que Israel é um grande aliado dos Estados Unidos (amigos de Jesus Cristo Lda) e que o Irão é um fiel representante de Alá SAD. Depois disto compreendemos o quão uma guerra pode ser estúpida.

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